A dúvida é com certeza algo inevitável. Sabe quando está em uma situação completamente monótona, com outras pessoas no mesmo ambiente que você, mas não as conhecem? É exatamente o que estou vivendo nesse segundo.
Sabe, do meu lado está uma janela. Das grandes, que dá para se ter noção de tudo, cada casa, cada carro. E ao meu lado? Bem, perlambulam pessoas. Tem um menininho sentado no sofá da frente. Para evitar o silêncio (em alguns momentos também não gosto de silêncio, acho que corroi a alma) ele abre e fecha o ziper da mochila em um som repetitivo enquanto mexe em seu celular. Algumas pessoas (nunca iguais) passam por aqui com breves risadas (talvez porque sempre se deparam com gente esperando, e deve parecer um tanto entediante), outras sentam por poucos segundos e desistem.
É uma situação tão simples, mas ainda assim pra mim soa estranho não saber o nome das pessoas que me rodeiam. Nem elas meu nome, mas isso parece normal para todas elas. Provavelmente a maioria deve se deparar com pessoas esperando todos os dias. Só eu ali estava passando por uma tensa e deprimente espera de 3 horas, bem, eu e o garotinho que eu não faço a mínima ideia do nome (ele tinha cara de Otávio - Ou seria João?), ou a idade (parecia ter uns 8), ou qualquer informação que fosse, apenas que gostava de coxinha (Observei-o comer e parecia com uma cara muito boa).
Talvez, só talvez, em algum momento eu fale alguma coisa.
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