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Dilemas Sobre Morar Sozinha #1 - Barulhos e Obrigações

  
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   Me lembro exatamente de como era minha visão de morar sozinha no auge dos meus 6 anos de idade: um apartamento de superstar, tudo ficava magicamente limpo o tempo todo e era uma empreendedora (na minha cabeça não tinha uma visão bem clara exatamente, mas só sabia que era).
  Os anos se passaram e passei a duvidar se queria mesmo isso tão cedo e como seria difícil não ter meus pais para me ouvir gritar quando um copo de vidro quebrasse ou para ouvirem os ruídos da Netflix em plenas 15 horas da tarde (o que gerava reclamações, devido meus programas serem geralmente em áudio original para treinar idiomas aleatórios).
  Com os anos, me desapeguei dessa ideia, porque bem lá no fundo, eu sabia que teria que acontecer de todo jeito quando fosse pra faculdade (sempre deixei claro que queria fazer longe da minha cidade natal), mas no fim, tudo se encaminhou e só segui a onda. Eu não tô na faculdade (AINda), mas já passo por dilemas diários, e com isso tive a brilhante ideia de trazer um pouco da minha experiencia para esse cantinho perdido da internet. Nesse post vou contar um pouco sobre meus primeiros "baques".




  Falta de quem conversar: eu não ter ninguém para gritar comigo enquanto ouvia meus podcasts, músicas ou clipes da Disney foi algo me fez falta. Com o tempo se torna tão natural que não ter conversas pela casa é estranho e de fato me deixou perdida em alguns momentos. O costume fez com que coisas que eu jamais fosse reparar, me fizessem falta, o que é bizarro.

  Estranhar lugares barulhentos: a consequência de não ter com  quem conversar te deixa com um efeito meio ranzinza sem perceber, ou o inverso, se apaixonar por barulho. Parece que você passa tanto tempo fazendo as coisas do seu jeito que em ambientes cheios tudo fica extremamente fora da zona de conforto.

 Chaves e mais chaves: parece que a quantidade de chaves nunca terminam, principalmente quando se mora em apartamento. E até pegar o hábito e não esquecer nada aberto é algo que demora muito: "filha, lembra de fechar as cortinas, tranca a porta, lembra de colocar os tapetes para lavar..." parece que é informação demais!

 Louça e mais louça: a partir de que todas se tornem sua obrigação, tudo parece pior, porque aquela vozinha de "você sujou, é sua obrigação" da conciencia na cabeça não para de encher o saco, e de fato talvez seja verdade (pode ser que seja tudo falta dos pais hahah).

  Ouvir música nunca foi tão bom: apesar da falta de barulhos, é maravilhoso poder ligar a playlist sem depender de fone. Parece que se torna automático: você passa a depender do Spotify literalmente para tudo - louça com música, varrer o chão, tomar banho... 

  Foram esses alguns fatos sobre morar sozinha que eu notei! Como vou transformar em um quadro, futuramente tem mais viu hahah!
 Beijão!

Escrevi ouvindo: Green - Cavetown



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